MAGNA CRUZ
PSICÓLOGA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL
sábado, 12 de outubro de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Alguns esclarecimentos sobre a Terapia Cognitiva-comportamental
O
que faz a Terapia Cognitiva-Comportamental tão eficiente?
As intervenções psicossociais
efetivas compartilham certas características. Elas permitem que o foco seja colocado
em problemas atuais e relevantes para o paciente; trabalham de acordo com um
modelo claro e estruturado e um plano de tratamento. Além disso, o processo
terapêutico acontece numa relação efetiva com o terapeuta. A Terapia
Cognitiva-Comportamental é fundada nesses princípios e é essencialmente uma
abordagem psicoeducacional. Seu propósito é que os pacientes aprendam novas
habilidades de lidar com situações práticas de sua vida e que utilizem essas
novas habilidades em diferentes situações de sua vida.
Trabalhamos de forma colaborativa
e isso encoraja os pacientes a trabalharem nas mudanças importantes para suas
vidas.
Circunstâncias
nas quais a Terapia Cognitiva-Comportamental é indicada
1- O
cliente prefere fazer psicoterapia (com ou sem uso de medicamento);
2- Pensamentos
extremos e disfuncionais estão presentes;
3- Há
redução de atividades e comportamentos de evitação;
4- O
medicamento não proporcionou melhora ou essa melhora foi apenas parcial;
5- O
medicamento apresenta efeitos-colaterais que limita seu tempo de uso;
6- Há
problemas psicossociais que são significantes (exemplo: problemas de
relacionamentos, dificuldades no trabalho ou comportamentos desajustados como
abuso de álcool e se cortar).
Os estilos de
pensamentos disfuncionais
Pessoas com
depressão ou ansiedade tendem a ter certas características de pensamento em
comum
Elas ignoram os seus pontos
fortes, tornam-se muito autocríticas e têm um preconceito contra si mesmas,
pensando que elas não podem enfrentar dificuldades;
Elas se debruçam inutilmente sobre
passado, presente ou problemas futuros;
Colocam uma inclinação negativa nas
coisas, usando um filtros mentais negativos que incidem apenas sobre as suas
dificuldades e falhas;
Elas têm uma visão pessimista do
futuro e avaliam as coisas de forma desproporcional: fazem previsões negativas
sobre como as coisas vão funcionar e saltam para a pior conclusão
(catastrofizam);
Elas leem as mentes de outras
pessoas e adivinham que os outros pensam mal deles e raramente verificam se isto
é verdade;
Elas se sentem injustamente
responsáveis se as coisas não saem bem (tendo toda a responsabilidade) e levam
as coisas a sério;
Elas fazem declarações extremas e
têm elevados padrões que quase sempre são impossíveis de cumprir;
Possuem regras, como: Eu
devo/tenho/tenho que ...
No geral, seus pensamentos se tornam
extremos, inúteis e fora de proporção.
Relação
entre eventos, pensamentos, emoções e sensações físicas e comportamento
Situação, relacionamento
ou problema prático
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Pensamento
alterado
|
Estilo de
pensamento prejudicial
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Alterações emocionais
ou sintomas físicos
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Comportamentos
alterados
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Você é
convidado para uma festa
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“Vai ser
horrível. Não vou ter nada a dizer”.
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Indo para a
pior conclusão.
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Ansiedade.
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Não vai à festa
(evitação).
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Você está se
sentindo deprimido e seu médico lhe prescreve alguns medicamentos.
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“Isso não vai
fazer nenhuma diferença na forma como eu me sinto”.
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Previsão negativa
com relação ao futuro.
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Acaba se
sentindo mais deprimido; sente-se desanimado e abatido e isso diminui sua
energia.
|
Você não compra
o medicamento.
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Durante uma
conversa você se preocupa com o que essa pessoa está pensando sobre você.
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“Ele não gosta
de mim e acha que eu sou um idiota”.
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Leitura mental
& visão pessimista;
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Ansiedade,
sintomas físicos (ficar vermelho, suor frio, calor).
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Enquanto fala você
evita contato visual e termina a conversa de forma abrupta; evita falar com
essa pessoa novamente e se isola.
|
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Curso de Rorschach - passo a passo
Estão abertas as inscrições para o curso de Rorschach - passo a passo do Laboratório de avaliação das diferenças individuais - LADI/UFMG. O curso será ministrado pela professora do Departamento de Psicologia da UFMG, Ms. Larissa Assunção Rodrigues (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792622Y6).
Inscrições pelo site da FUNDEP/UFMG pelo link: http://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=5840.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
OFICINA PARA DOR CRÔNICA
Você já percebeu como a dor ou a doença afeta todos os aspectos da sua vida? Muitas pessoas pensam que a dor tirou sua vitalidade e nada em suas vidas é mais da forma como costumava ser. Elas acreditam que o manejo da dor é redução ou eliminação da dor. O que você vai descobrir nesse curso é que o manejo da dor é sobre tudo, menos dor. O foco desse curso é ensinar os princípios para viver sua vida com ou sem dor; tirar a dor do centro de sua vida e começar VIVER.
Se a dor - física ou emocional – tomou conta da sua vida ... Se você quiser sua vida de volta ... se você quiser experimentar a vida mais plena e rica ... se você quiser apenas que a dor pare de decidir a sua vida por você ... então, esse curso é para você.
COMO ESTA OFICINA PODE ME AJUDAR?
O principal objetivo da oficina é melhorar a sua compreensão da gestão da dor crônica, apresentar diferentes métodos de enfrentamento. Os assuntos abordados aqui incluem:
1) técnicas para lidar com problemas como a frustração, fadiga, isolamento e falta de sono; 2) comunicação eficaz com a família , amigos e profissionais de saúde; 3) pacing e descanso; 4) desenvolvimento de uma perspectiva de recuperação saudável; 5) estratégias de enfrentamento; 7) enfatizar suas forças, recursos pessoais e como viver sua vida plenamente, mesmo com dor; 8) melhorar sua qualidade de vida.
QUEM FACILITA A OFICINA?
A classe é liderada por Magna Cruz, especialista no tratamento da dor na abordagem cognitiva-comportamental; mestre em cognição e neurociências pela UnB e doutorando em psicologia do desenvolvimento UFMG.
Dias e horários:
6 encontros de 2,5 horas—Sábados de 9 às 11h30 ou de 13 às 15h30.
** São abertas 5 vagas por encontro.
sábado, 15 de junho de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
COMO SE EXPRESSAR DE FORMA EFETIVA
As dicas a seguir mostram como expressar seu
sentimentos, vontades e limites de forma a obter o resultado esperado.
PREPARE O OUTRO PARA OUVIR
• Antes de qualquer coisa, escute! Dê nome aos
sentimentos do outro e valide-os através de feedbacks. Não expresse suas ideais
até que o outro esteja curioso por saber sua opinião.
• Faça perguntar objetivas: “Você gostaria de saber
com o que eu me preocupo?” “Há algo que eu gostaria de dizer. Você me ouviria e
me ajudaria a me expressar melhor?”
• Seja breve e peça frequentemente que o outro
reformule o que você disse.: “O que lhe parece que eu estou dizendo?”
“Você pode me ajudar a entender por que eu me sentiria
desta forma?”
DECLARE SEUS
SENTIMENTOS
• Use expressões iniciadas com “eu”: “Eu sinto... quando
você ....”.
• Evite culpar o outro baseado em opiniões: “Eu
sinto que você deveria...” “Você faz com que eu me sinta...”.
• FAÇA SOLICITAÇÕES
• Faças pergunta que comecem com “você pode”: “Você
pode ..., ou ...?”
• Evite palavras que não demandam compromisso: “Você
poderia. . .?” “Eu gostaria que você....”
• Não ameace, obrigue, convença, justifique ou
espere que o outro leia sua mente.
• Peça o que o outro seja capaz de fazer. Comece
pequeno: “Você me perguntaria como foi meu dia e me daria um beijo de até logo?”.
• Seja específico: “Eu gostaria que você fosse mais
carinhoso” é bastante inespecífico.
• Quando suas solicitações são recusadas, dê apenas
uma razão pela qual o que você quer é importante ou simplifique sua solicitação.
Então, se obtiver outro “não”, aceite-o.
• Se o outro se esquecer de fazer o que ele havia
dito que faria, peça apenas mais uma vez, sem fazer muito “barulho”:
"Tenho certeza que você quis... Você faria isso amanhã?".
ESTABELEÇA
LIMITES
• Estabeleça limites para o quanto você está
disposto a fazer!
• Identifique medidas que você pode tomar quando os
outros não atenderem às suas necessidades.
• Evite pensar em extremos. Não ameace divórcio ou
punições para as crianças, a menos que você esteja pronto para seguir adiante.
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