O
que faz a Terapia Cognitiva-Comportamental tão eficiente?
As intervenções psicossociais
efetivas compartilham certas características. Elas permitem que o foco seja colocado
em problemas atuais e relevantes para o paciente; trabalham de acordo com um
modelo claro e estruturado e um plano de tratamento. Além disso, o processo
terapêutico acontece numa relação efetiva com o terapeuta. A Terapia
Cognitiva-Comportamental é fundada nesses princípios e é essencialmente uma
abordagem psicoeducacional. Seu propósito é que os pacientes aprendam novas
habilidades de lidar com situações práticas de sua vida e que utilizem essas
novas habilidades em diferentes situações de sua vida.
Trabalhamos de forma colaborativa
e isso encoraja os pacientes a trabalharem nas mudanças importantes para suas
vidas.
Circunstâncias
nas quais a Terapia Cognitiva-Comportamental é indicada
1- O
cliente prefere fazer psicoterapia (com ou sem uso de medicamento);
2- Pensamentos
extremos e disfuncionais estão presentes;
3- Há
redução de atividades e comportamentos de evitação;
4- O
medicamento não proporcionou melhora ou essa melhora foi apenas parcial;
5- O
medicamento apresenta efeitos-colaterais que limita seu tempo de uso;
6- Há
problemas psicossociais que são significantes (exemplo: problemas de
relacionamentos, dificuldades no trabalho ou comportamentos desajustados como
abuso de álcool e se cortar).
Os estilos de
pensamentos disfuncionais
Pessoas com
depressão ou ansiedade tendem a ter certas características de pensamento em
comum
Elas ignoram os seus pontos
fortes, tornam-se muito autocríticas e têm um preconceito contra si mesmas,
pensando que elas não podem enfrentar dificuldades;
Elas se debruçam inutilmente sobre
passado, presente ou problemas futuros;
Colocam uma inclinação negativa nas
coisas, usando um filtros mentais negativos que incidem apenas sobre as suas
dificuldades e falhas;
Elas têm uma visão pessimista do
futuro e avaliam as coisas de forma desproporcional: fazem previsões negativas
sobre como as coisas vão funcionar e saltam para a pior conclusão
(catastrofizam);
Elas leem as mentes de outras
pessoas e adivinham que os outros pensam mal deles e raramente verificam se isto
é verdade;
Elas se sentem injustamente
responsáveis se as coisas não saem bem (tendo toda a responsabilidade) e levam
as coisas a sério;
Elas fazem declarações extremas e
têm elevados padrões que quase sempre são impossíveis de cumprir;
Possuem regras, como: Eu
devo/tenho/tenho que ...
No geral, seus pensamentos se tornam
extremos, inúteis e fora de proporção.
Relação
entre eventos, pensamentos, emoções e sensações físicas e comportamento
Situação, relacionamento
ou problema prático
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Pensamento
alterado
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Estilo de
pensamento prejudicial
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Alterações emocionais
ou sintomas físicos
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Comportamentos
alterados
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Você é
convidado para uma festa
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“Vai ser
horrível. Não vou ter nada a dizer”.
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Indo para a
pior conclusão.
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Ansiedade.
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Não vai à festa
(evitação).
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Você está se
sentindo deprimido e seu médico lhe prescreve alguns medicamentos.
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“Isso não vai
fazer nenhuma diferença na forma como eu me sinto”.
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Previsão negativa
com relação ao futuro.
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Acaba se
sentindo mais deprimido; sente-se desanimado e abatido e isso diminui sua
energia.
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Você não compra
o medicamento.
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Durante uma
conversa você se preocupa com o que essa pessoa está pensando sobre você.
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“Ele não gosta
de mim e acha que eu sou um idiota”.
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Leitura mental
& visão pessimista;
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Ansiedade,
sintomas físicos (ficar vermelho, suor frio, calor).
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Enquanto fala você
evita contato visual e termina a conversa de forma abrupta; evita falar com
essa pessoa novamente e se isola.
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